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A CONTA VAI SUBIR

Sábado, 05 Abril de 2014 - 09:15 | Gessi Taborda


A CONTA VAI SUBIR

Comecemos a coluna deste sábado com os apontamentos econômicos: A indústria de caminhões esperava manter em 2014 o ritmo de crescimento das vendas do ano passado, mas os números desse começo de ano desapontaram, reflexo da queda do consumo interno e da crise argentina. Nesse cenário, muitas montadoras de veículos pesados já estão fazendo reajustes para lidar com o excesso de mão de obra.


VELHA POLÍTICA

VELHA POLÍTICA

A anunciada aliança do PSB (de Eduardo Campos, candidato à presidência da República) com o PMDB rondoniense, apoiando a reeleição de Confúcio Moura, anunciada ontem, não terá – diz uma fonte – a concordância do comando nacional do partido que, em última análise, pretende combater a velha política em todo o território nacional.
Segundo a fonte consultada, as alianças do partido de Eduardo Campos só serão aceitar pelo comando nacional se estiverem inseridas nas diretrizes programáticas lançadas pela Aliança Nacional PSDB-REDE e em um projeto de desenvolvimento sustentável para o estado.
O governo Confúcio Moura – nesse primeiro mandato – não foi nada disso. A fonte que comentou a suposta aliança entende que a permanência do caipira caboclo de Ariquemes no comando do governo representa a continuidade dos problemas que assolam o estado de Rondônia, muito distante dos propósitos defendidos pelo PSB. Na hora “H”, a direção nacional da sigla, segredou a fonte, irá realizar todos os esforços para que esse tipo de aliança não prospere.

RESPONSABILIDADE


Para o deputado Maurão de Carvalho, a gestão de Confúcio Moura não fugiu dos métodos da oligarquia sempre presente no domínio do poder estadual. É muito difícil imaginar – comentou o deputado recentemente – que a população rondoniense vai ignorar agora, na hora do voto, a responsabilidade do atual governo na construção, manutenção e ampliação desse cenário de inércia na administração pública rondoniense, representado pela precariedade da saúde, da educação, da segurança e das condições de emprego ao trabalhador urbano e rural. Houve, nesse período, um agravamento da qualidade de vida nas cidades, onde nada se fez em favor de segmentos como segurança pública e geração de empregos, especialmente para a juventude.

DRAMA CONFUCIANO


Esta vai ser uma eleição de governo bem diferente das anteriores. Aparentemente o governador Confúcio Moura (as pesquisas realizadas até agora não são das mais confiáveis) é o favorito para vencer as eleições, embora coloque-se também nessa condição Expedito Júnior, sobre quem ainda pairam dúvidas se conseguirá o registro de sua candidatura ou se terá de concorrer “sub-júdice”.
Apesar de concordar com o favoritismo do ocupante do palácio Getúlio Vargas (ele detém a chave do cofre e a caneta para escrever as decisões publicadas no DOE), tenho escrito que sua situação é complicadíssima por estar terminando um governo indefensável, miserável e contraditório.
Certamente o governador vive um drama. Ele sabe que ninguém acredita nele, ninguém gostaria de suportá-lo mais 4 anos nessa incompetência. Confúcio foi desencantado por ele mesmo ao fazer um governo chinfrim. No cenário nacional, Confúcio termina essa gestão na verdadeira insignificância. Se fosse uma pessoa que colocasse Rondônia acima de tudo nem sairia candidato.

QUEM É O NOVO?

Ainda não consigo responder a essa indagação dos leitores. Confúcio Moura disse, no discurso feito na festa do PMDB para colocar seu nome da disputa pelo governo, que “nós (ele e o PMDB?) somos o novo”. Só faltou falar que num suposto segundo mandato, eles vão renovar Rondônia.
O povo realmente quer renovação, mas não acredita que esse time (Confúcio, Raupp, Acir Gurgacz – fechado até agora com esse pessoal) vai renovar ou inovar alguma coisa no estado em favor de sua grande população.

NÃO FEZ NADA

Raupp terminou sua temporada no comando de Rondônia como um dos piores governos que o estado já teve. Faz ondas e marolas sobre um monte de coisa (inclusive uma ferrovia ligando Porto Velho ao sul do país), mas de concreto não faz nada, não consegue nem resolver a “transposição” (que é lei) e nem a dívida do Beron (que ele deixou ir prô vinagre).
Sempre esteve do lado que a vaca deita em troca de cargos e privilégios. Hoje é um dos ricaços de Rondônia. Pelo menos Raupp se transformou num nome nacional, enquanto o governador Confúcio não é nem mesmo um nome de relevo regional.

FUTURO TURVO

As duvidosas pesquisas divulgadas por ai dão alento ao “opositor” (Ra!Ra!Ra!Ra!) Expedito Júnior, o mesmo que já foi cassado como senador (por compra de votos) e que também nunca fez nada nem quando esteve na Câmara dos Deputados.
Faltando pouco para definição de quem vai mesmo (é necessário homologação nas convenções partidárias) para as ruas tentar convencer o eleitorado não arrisco uma definição de como será essa corrida. Quem sabe a polarização acabe acontecendo com alguém que apareça até junho. Até agora, as movimentações dessas “peças raras” não sinaliza coisa alguma para uma Rondônia melhor.

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